quinta-feira, 4 de junho de 2009

Ressaca braba...

Hoje, eu acordei de ressaca. Rolou um encontro de amigos aqui em casa, regado a salgadinhos e cervejinhas. Todos esperançosos com o meu querido Vasco da Gama. Só entrava cruzmaltino por aqui. Empatamos de novo, não perdemos uma vez para o time do ‘Ronalducho’, mas ficamos de fora da Final da Copa do Brasil. Enfim... Antes de voltar a me arrepender e prometer nunca mais beber na minha vida, tive outro porre. Esse, de susto. Segue o roteiro:
1 – Fui ler o jornal, na mais absoluta pressa, como de habitual – tava em cima da hora. E se pudesse sequer tinha lido...
2 – Deparei-me com uma notícia de que Santarém está feliz com a vitória de Manaus diante de Belém na corrida por ser uma sede na Copa do Mundo de 2014. Uns lojistas, tomando por referência a Pérola do Tapajós, disseram que Manaus fica mais próximo geograficamente do que Belém. Outros voltaram com a velha ‘ladainha’ de que a capital exclui o interior.
3 – Como profissional, resolvi apurar o que estava lendo. Nasci em Santarém, precisamente Belterra e procurei meus amados parentes de lá. Encontrei. E, logo, vi que a notícia tinha fundamento. De fato, alguns fizeram festa.
Um absurdo, fiquei pasmo! Paraenses torcendo contra o estado. Minha dor de cabeça aumentou. Minha vontade de abandonar tudo, voltou.... Prometi beber, de novo, para esquecer.... (sacanagem)
Agora, depois de muito revolta, estou conformado: Não tinha como dá certo mesmo... Não que eu vá fazer o papel de ‘advogado do diabo’ dos governantes do Pará – longe de mim, jamais... –, já que isso é um processo histórico. Os santarenos – tô fora dessa – querem o Estado do Tapajós, já que não têm a mínima ligação com os irmãos belenenses. Porém, essa postura é infeliz, para dizer o mínimo. Logo Santarém, talvez, o interior mais avançado do Pará. Enquanto isso, os manauaras fazem piadinhas do tipo: “Tu sabes qual a comida preferida dos paraenses... Resposta: Sopa... Deu sopa, eles levam tudo...”
Me desculpe, Santarém. Mas, não agüentei e disparei: que caia uma bomba por lá, menos na Rua Dom Amando, onde mora minha avó, por favor!

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